terça-feira, 20 de agosto de 2013

Quanto é seu Klout Score?

Você já ouviu falar em Klout Score? O Klout é a ferramenta mais utilizada para medir o quanto uma pessoa é influente nas redes sociais.

Quer saber como ele calcula sua influência?

Medido por um número estabelecido de 0 a 100, ele agrega suas contas do Twitter, Facebook, Google+, Linkedin, Foursquare, YouTube, Instagram, Tumblr, Blogger, WordPress, Lastfm e Flickr, assim tendo uma noção do quanto as pessoas prestam atenção no que você fala e replicam o conteúdo que você reverbera.
Apesar de parecer uma contagem um tanto quanto inocente, o poder do Klout Score é maior do que se espera. As pessoas com mais Klout, assim sendo consideradas mais influentes, acabam tendo oportunidades que outras não teriam – seus perfis são propensos a receber ofertas de publicidades e convites para evento dos quais eles tuitariam, por exemplo – e é bom para estes tais eventos que essas pessoas estejam tuitando.
O Klout usa de três variáveis para chegar ao número final. São elas: True Reach (Alcance Verdadeiro), Amplification Probability (Probabilidade de Amplificação) e Network Influence (Influência na Rede). Ou seja: todo o conjunto da obra é analisado, assim podendo fornecer um dado que, de fato, demonstre o quanto o usuário usa e aproveita as redes.
Para ter um Klout Score alto, você precisa também ser um usuário ativo. Não adianta querer ser pontuado com um bom número se você deixa de atualizar suas redes sociais. A ideia é a de que o influenciador é uma pessoa que sempre compartilha um conteúdo interessante e usa essas redes com a ideia de fazer isso.

Entenda aqui as métricas do Klout:

True Reach
Essa métrica mostra quantas das pessoas que te seguem realmente prestam atenção no que você fala. Quanto mais gente, maior seu True Reach. Ou seja: ele indica quantas pessoas podem trocar informações com você ou até então disseminar o que vem sendo dito.

Network Influence
A network influence mostra o quanto os seus posts têm valor e capacidade de construir uma ideia na mente de seus seguidores. Quanto maior, mais relevante você se torna. Simples.

Amplification Probability
A hora da verdade: o quanto suas postagens conseguem reverberar? Essa métrica mostra o quanto o seu conteúdo caminha e é compartilhado


Todas as três métricas constituem o Klout Score. E nesse jogo, é rei quem tem Klout Score 40 ou maior. Tem até festa por aí que controla seus convidados dessa maneira...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

REQUISITOS ESPECÍFICOS GM


  • QSB GMB - Enfoque Gerencial da Auditoria
  • Requisitos Específicos GM
  • PCPA GM
  • Avaliação de Auditor Interno QSB GM 2011
  • Auditor de Processo GM Brasil (SFE)
  • Drill Deep and Wide Process ( 5 Whys)
  • Processo CQI-11 e CQI-12
  • GP 5 – Procedimento para Medição e Qualidade do Processo do Fornecedor
  • GP9 - Run at Rate ( versão janeiro de 2010 )
  • GP12 – Contenção Adiantada de Produção
  • GP 4 – Processo de Envio de Material Piloto e Pré Produção
  • KCDS (Key Characteristic Designation System): Sistema de Designação de Características Chave da GM
  • Requisitos QSB GM
  • GP-5 - Procedimento para Medição e Processos da Qualidade do Fornecedor
  • Qualificação de Auditor Interno QSB GM
  • Global APQP VALVE GM
  • MFMEA – Análise de Modos e Efeitos de Falha Potencial de Máquina 2º Edição
  • PPQP – Pre Production Part Quality Process Qualidade de Peças de Pré Produção

O que são Requisitos Específicos dos Clientes



Os requisitos específicos dos clientes são compostos por uma coletânea  de “Manuais de Qualidade”, editados pelos principais fabricantes do setor automotivo.
Atualmente existe mais de uma centena de manuais, que especificam  uma série de requisitos específicos, que devem ser analisados e implementados por toda a cadeia de fornecimento do setor automotivo.

Todas as empresas da cadeia de fornecimento do setor automotivo convivem com os requisitos específicos dos clientes, que se apresentam a elas através de manuais de fornecedores nos quais os emitentes relacionam, ou deveriam relacionar, os seus requisitos específicos.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Revisão da ISO 9001

O Futuro da ISO 9001. Normas e o Sistema de Gestão para 2015


O processo de revisão das duas mais importantes normas internacionais de sistemas de gestão já foi iniciado. Tanto a ISO 9001, de Sistemas de Gestão da Qualidade, como a nova ISO 14001, de Sistemas de Gestão Ambiental, deverão ser publicadas em 2015.

Para tentar resolver o dilema sobre todas as normas de gestão diferentes, a ISO estabeleceu um grupo de trabalho conhecido como ISO/TMB/TAG13-JTCG de todos os diferentes comitês para realizar recomendações. Sua primeira ação foi definir uma “visão conjunta” sobre como o trabalho de alinhamento deve acontecer.

Esta estrutura deverá ser adotada, em princípio, por todas as novas Normas de Sistemas de Gestão e novas versões das  já existentes e facilitará o desenvolvimento de Sistemas Integrados de Gestão.

A ISO pretende, com essa revisão, proporcionar condições idênticas de estrutura, texto, e de termos e definições comuns para as normas de sistemas de gestão. Isto irá garantir uma consistência entre futuras normas de sistemas de gestão e revisões das atuais, facilitará a gestão integrada e simplificará o uso das normas. Ela também tornará as normas mais fáceis de ler e, com isso, serem entendidas pelos usuários.

O que a ISO está fazendo sobre integração
O que a ISO já fez:
Exigiu de comitês que trabalhem juntos e em cooperação;
Estabelecimento do “Anexo SL”* para justificativa e alinhamento da estrutura/conteúdo dos sistemas de gestão;
Perguntas complexas antes de avaliar outras áreas de sistemas de gestão, como responsabilidade social;
Desenvolvimento de manual ISO que orienta sobre “uso integrado de normas de sistemas de gestão”.
De acordo com Charles Corrie, Secretário Geral do grupo BSI, responsável pela revisão da ISO/TC 176/Sub-Comitê 2 (ISO 9000), a ISO decidiu que “alinhamento”  é o melhor que se pode obter no momento.
Mudanças principais introduzidas pelo Anexo SL são:
Interpretação da organização e seu contexto/riscos;
Liderança;
“Informação documentada”, ao invés de documentação ou registros;
“Ação preventiva” está agora incorporada ao sistema.
“Melhoria” X “Melhoria Contínua”

O princípio de gestão da qualidade baseado em “Melhoria Contínua” será alterado para apenas “Melhoria”, para enfatizar que “melhoria” deve ser uma  filosofia fundamental em uma organização.

Fazer a norma mais acessível a empresas de serviço

Agora, é proposto que a ISO 9001 deva usar o termo “bens e serviços” ao invés de “produto”.

Riscos, oportunidades e ação preventiva

O texto do Anexo SL não inclui o requisito “Ação Preventiva”, uma vez que agora é assumido que todo o sistema será uma ferramenta preventiva. O conceito de pensar “baseado em risco” também tem sido estendido para o rascunho de alguns requisitos do rascunho ISO/CD 9001. A abordagem baseada em risco também faz a norma mais acessível a empresas de serviços.Outra coisa que está em revisão são os princípios da gestão de qualidade.

Agora são apenas 7 princípios ao invés de 8:

Foco no cliente
Liderança
Envolvimento de Pessoas
Abordagem de processos
Melhoria
Tomada de decisão baseada em evidência
Gestão de Relacionamentos
Na percepção do secretário, Charles Corrie, apesar dos requisitos parecerem  diferentes do que estamos acostumados, da forma como estão escritos, a essência dos conceitos não teve mudança significativa. Existem alguns novos requisitos que os usuários da norma precisarão considerar no detalhe, como a questão de riscos.

De maneira geral, eu não esperaria uma transição de uso de uma nova edição da ISO 9001 um processo difícil. Consideramos que, ao usar a estrutura do Anexo SL para permitir alinhamento com outras normas de Sistemas de Gestão, e ao incorporar novos requisitos, a nova edição da ISO 9001 trará benefícios adicionais às empresas que a usarem.

Referências:

Conteúdo do SEMINÁRIO QUALIDADE 2013, palestrante Charles Corrie, BSI Brazil - Normas de Sistemas de Gestão ISO – “ISO 9001 e o Futuro” – Blumenau (SC) 25/07/2013. Promovido pela Escola da Qualidade, Qualykey e apoiado pela Qualyteam.


Para encontrar o texto completo do Anexo SL: Uma cópia das diretivas ISO/IEC, Parte 1 e Suplemento Consolidado – Procedimentos específicos para a ISO, 4ª edição, 2013, pode ser baixado (em Inglês) no link: http://isotc.iso.org/livelink/livelink?func=ll&objId=4230452&objAction=browse&sort=subtype

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

10 ARMADILHAS COMUNS EM AUDITORIAS


1- NÃO PLANEJAR A AUDITORIA
Isto conduz a caminhadas aleatórias pelas instalações, a amostragens induzidas e a conclusões incertas.

2- NÃO UTILIZAR UM "CHECK LIST"
Importante para definir a amostra, as operações do Sistema da Qualidade a serem avaliadas, os itens, processos e/ou tarefas a serem verificadas.

3- DEIXAR A PESSOA AUDITADA ESCOLHER A AMOSTRA
O auditor perde o controle da amostragem e induz a resultados viciados.

4- GASTAR TEMPO EXAGERADO TENTANDO DESCOBRIR O QUE O SUPERVISOR SABE
Em vez disso deve-se procurar avaliar a extensão em que o operador ou o supervisor entendem e realmente controlam um determinado processo em particular.

5- NÃO OLHAR AO REDOR
Muito do que um auditor detecta ocorre no momento em que ele olha ao redor (fora do foco da auditagem).

6- PULAR DIRETAMENTE PARA CONCLUSÕES ("JUMPING TO CONCLUSIONS")
Os auditores devem se resguardar contra uma característica muito peculiar do ser humano, que é a de que já ouviu ou viu tudo o que tinha para ser ouvido ou visto.

7- LEMBRAR O QUE VOCÊ COSTUMAVA FAZER NO SEU DEPARTAMENTO OU COMPANHIA
Todo o bom auditor deve se esforçar para manter em segundo plano as suas opiniões de modo a tornar-se mais objetivo.

8- NÃO REPORTAR AO SUPERVISOR DO SETOR AUDITADO AS SUAS CONSTATAÇÕES
O supervisor deve ser informado das constatações para que possa tomar ações corretivas mesmo antes que sua gerência tome conhecimento das mesmas.

9- DEIXAR QUE A PESSOA AUDITADA CONTROLE O TEMPO DA AUDITAGEM
Isto pode deslocar o foco da auditagem em função do interesse do auditado.

10- DEIXAR DE FAZER FOLLOW-UP DAS AÇÕES CORRETIVAS
Uma das atribuições do auditor é assegurar que as ações corretivas relativas as não conformidades detectadas sejam implementadas e sejam eficazes.

sábado, 3 de agosto de 2013

CQI - 15

CQI - 15 - Processo Especial - Sistema de Avaliação de Soldagem (WSA)- Welding


O requisito CQI-15 – Welding - foi desenvolvido pelo AIAG através de seu grupo de solda, este requisito automotivo faz parte de um conjunto de normas que tem como principal objetivo fornecer diretrizes para a avaliação do sistema de soldagem. Peças soldadas foram causas de problemas em veículos de passeio, caminhões e ônibus, fazendo com que houve grandes perdas para a sociedade (clientes, fornecedores, usuários, etc.)
A avaliação de organizações que fornecem peças soldadas é tão importante que merece o destaque de ser considerado pelas seguintes montadoras como processo especial: Ford, GM, Fiat, Honda, Toyota e Chrysler.
A adoção sistêmica desta CQI-15 favorece toda a cadeia automotiva, reduzindo assim o risco para o cliente de produtos não conformes, principalmente quando se envolve itens de segurança.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

QSB



O QSB (Quality Systems Basics)

É uma ferramenta específica desenvolvida pela General Motors baseada em 11 estratégias chaves:

1. Processo de Resposta Rápida;

2. Controle de Produto Não Conforme;

3. Estação de Verificação/CARE;

4. Trabalho Padronizado;

5. Treinamento Padronizado do Operador;

6. Verificação dos Dispositivos à Prova de Erro;

7. Auditorias Escalonadas;

8. Redução de Risco - RPN;

9. Controle de Contaminação;

10. Gerenciamento da Cadeia de Fornecedores;

11. Gerenciamento de Mudanças

terça-feira, 16 de julho de 2013

ISO 9001 Qualidade



Qualquer organização gostaria de melhorar a forma na qual opera, quer isto signifique melhorar a sua participação no mercado, reduzir os custos, gerenciar o risco mais eficazmente ou melhorar a satisfação dos clientes. Um sistema de gestão lhe dá a estrutura necessária para monitorar e melhorar o desempenho em qualquer área de seu interesse.

A ISO 9001 é de longe a estrutura de qualidade melhor estabelecida, sendo utilizada atualmente por mais de 750 mil organizações em 161 países, e define o padrão não só para sistemas de gestão da qualidade, mas para sistemas de gestão em geral.

Ela ajuda todos os tipos de organizações a obter sucesso através de uma melhora na satisfação dos seus clientes, da motivação dos colaboradores e da melhoria contínua.

Série de Normas ISO 9000

A ISO 9001 é uma dentre as normas da série de sistemas de gestão da qualidade. Ela pode ajudar a alavancar o melhor de sua organização ao lhe permitir entender seus processos de entrega de seus produtos/serviços a seus clientes. A série ISO 9001 de normas consiste de:
ISO 9000 – Fundamentos e Vocabulário: esta norma introduz o usuário aos conceitos de sistemas de gestão e especifica a terminologia usada.
ISO 9001 – Requisitos: esta norma define os critérios que você terá que cumprir caso deseje operar de acordo com a norma e obter a certificação.
ISO 9004 – Diretrizes para melhoria de desempenho: baseada nos oito princípios de gestão da qualidade, estas diretrizes são desenvolvidas para serem usadas pela alta administração como uma estrutura para guiar as suas organizações em direção à melhoria de desempenho, ao levar em conta as necessidades de todas as partes interessadas, não somente dos clientes.

A ISO 9001 é adequada para qualquer organização que busca melhorar a forma como trabalha e como é gerenciada, independentemente de tamanho ou setor. Entretanto, os melhores retornos sobre o investimento são obtidos pelas companhias que estão preparadas para implementá-la em toda a organização, ao invés de fazê-lo em localidades específicas, departamentos ou divisões.

Adicionalmente, a ISO 9001 foi desenvolvida para ser compatível com outras normas e especificações de sistemas de gestão, tais como a OHSAS 18001 de Saúde Ocupacional e de Segurança e a ISO 14001 de Meio Ambiente. Elas podem ser integradas perfeitamente através de Gestão Integrada. Estas normas compartilham muitos princípios comuns, portanto a escolha de um sistema de gestão integrada pode agregar um excelente valor pelo investimento.

Como criadores da primeira norma de sistema de gestão da qualidade BS 5750, a predecessora da série ISO 9000, e como membro contínuo dos comitês técnicos da ISO 9000, nosso conhecimento e experiência das normas é insuperável. Nós sabemos como explorar completamente os benefícios de seu sistema de gestão da qualidade para assegurar uma abertura do verdadeiro potencial de sua organização

segunda-feira, 15 de julho de 2013

PAS 99 Gestão Integrada



O PAS 99 (Especificação Publicamente Disponível) é a primeira especificação de requisitos de sistema de gestão integrado do mundo baseada nos seis requisitos comuns da ISO Guia 72 (uma norma para redigir normas de sistema de gestão).

Nós a desenvolvemos em resposta à demanda do mercado para alinhar seus processos e procedimentos em uma única estrutura holística que permite a você conduzir suas operações mais eficazmente.

A gestão integrada é aplicável para qualquer organização, independentemente do tamanho ou setor, procurando integrar dois ou mais de seus sistemas de gestão em um sistema coeso, com um conjunto holístico de documentos, políticas, procedimentos e processos.

domingo, 14 de julho de 2013

ISO 50001 - Sistema de Gestão de Energia



Reduzir seu consumo de energia é a chave para vencer a escassez de energia e o aumento de custos. Para muitos a resposta é um Sistema de Gestão de Energia (SGE), uma estrutura de trabalho para o gerenciamento sistemático do consumo de energia.

Assim como a redução de custos e emissões de gases do efeito estufa, uma certificação de terceira parte de um SGE pode aprimorar sua reputação ao demonstrar o comprometimento de seu negócio com a sustentabilidade ambiental.

A ISO 50001 representa as melhores práticas atuais de nível internacional em gestão de energia, desenvolvida a partir de normas e iniciativas nacionais / regionais existentes. A norma foi desenvolvida em vários anos com a participação de especialistas em gestão de energia, representantes de mais de 60 países de todo mundo, que contribuíram para sua elaboração.

Ela ajudará sua organização a implementar os processos necessários para entender a linha básica de consumo de energia, colocar em prática planos de ação, metas e indicadores de desempenho para reduzir o consumo e identificar, priorizar e registrar oportunidades para melhorar o desempenho energético.

Atualmente, centenas de empresas já se beneficiaram com normas, publicações, treinamentos, software e certificação relacionados a esta norma.


A ISO 50001 é apropriada a qualquer organização – independente do porte, setor ou localização geográfica. Ela é particularmente relevante para organizações de consumo intensivo de energia ou para organizações que possuem metas corporativas para redução de emissão de gases de efeito estufa.

A certificação independente de terceira parte de um sistema de gestão de energia com base na ISO 50001, é uma garantia às partes interessadas de que sua organização tem um SGE implementado e alinhado com as melhores práticas existentes a nível internacional sobre o tema.

Sendo certificado em ISO 50001, uma organização independente que realiza certificações de terceira parte, será a uma garantia aos seus acionistas de que sua empresa implementou um SGE e permanece atualizada com as melhores práticas de gestão de energia.

sábado, 13 de julho de 2013

BRC Norma Global para Segurança de Alimentos



Desenvolvido pelo British Retail Consortium (BRC), uma organização comercial do Reino Unido que representa os interesses de seus revendedores, a BRC Norma Global – Alimento - foi criada para estabelecer uma norma para a “due diligence” e aprovação de fornecedor.

A norma foi adotada por fabricantes de alimentos em todo o mundo. A certificação para esta norma ajuda fabricantes, proprietários de marcas e revendedores a cumprirem suas obrigações legais e proteger os consumidores. A norma abrange um amplo escopo de áreas de segurança de produto, bem como as de responsabilidades legais e de “due diligence”, tanto para fornecedores quanto revendedores.

É particularmente aplicável para companhias fornecedoras de produtos alimentícios para revendedores no Reino Unido, independentemente do produto ou país de origem. Na maioria dos casos a certificação nesta norma é pré-condição para fornecedores de revendedores do Reino Unido.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

TL 9000 Telecomunicações



A globalização da indústria de telecomunicações está trazendo a necessidade de aplicar um conjunto comum de requisitos da qualidade ao longo da cadeia de fornecimento. A TL 9000 enfoca esta necessidade e é um sinônimo de redução de custos, aumento de desempenho e melhoria nas relações cliente/fornecedor.

A TL 9000 foi desenvolvida especificamente para a indústria de telecomunicações. Ela é baseada na ISO 9001 e foi desenvolvida pelo Quality Excellence for Suppliers of Telecommunications (QuEST) Leadership Forum como uma resposta a falhas de produto e serviço na indústria.

Representantes das principais partes interessadas decidiram que somente ao se definir as necessidades específicas para a qualidade e ao se determinar claramente os objetivos e metas, seria possível para a indústria de telecomunicações promover uma cultura de melhoria contínua.

A TL 9000 define os requisitos do sistema de gestão da qualidade de telecomunicações para projeto, desenvolvimento, produção, entrega, instalação e manutenção de produtos e serviços. Isto também inclui desempenho e custo - baseados em monitoramentos que medem a confiabilidade e o desempenho da qualidade.

A TL 9000 é relevante somente para aquelas organizações atualmente envolvidas em trabalho dentro da indústria de telecomunicações e que querem implementar um sistema de gestão certificado com reconhecimento internacional.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

ISO/TS 16949 Automotiva



A ISO/TS 16949 é uma especificação técnica ISO que alinha as normas dos sistemas de qualidade automotiva existentes - brasileira, americana, alemã, francesa e italiana - dentro da indústria automotiva global. Ela especifica os requisitos do sistema da qualidade para projeto/desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica de produtos relacionados à indústria automotiva.

A indústria automotiva global requer níveis de classe mundial para a qualidade de produto, produtividade e competitividade, bem como para a melhoria contínua. Para atingir esta meta muitos fabricantes de veículos insistem que fornecedores adotem às rígidas especificações técnicas estabelecidas em uma norma de sistema de gestão da qualidade para fornecedores do setor automotivo, conhecida como ISO/TS 16949.

A ISO/TS 16949 foi desenvolvida pela indústria, o Internacional Automotive Task Force (IATF), para incentivar a melhoria tanto na cadeia de fornecedores quanto no processo de certificação. De fato, para a maioria dos principais fabricantes de veículos, a certificação nessa especificação é um requisito mandatório para se fazer negócios.

Essa especificação alinha e substitui as normas existentes do sistema da qualidade automotivo americano, alemão, francês e italiano, incluindo QS-9000, VDA6.1, EAQF e ASQ. Ela especifica os requisitos do sistema da qualidade para projeto/desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica de produtos relacionados à indústria automotiva. Primeiramente publicada em março de 1999 e revisada em 2002, existem agora mais de 25.000 certificados emitidos em 80 países e economias.

A ISO/TS 16949 é relevante para todos os tipos de companhias fornecedoras do setor automotivo, desde pequenos fabricantes até grandes organizações com múltiplas instalações (multi-site), multinacionais localizadas em qualquer parte do mundo. Entretanto, é aplicável somente para sites onde existe produção ou serviço de peças.

As organizações que desejam entrar no mercado automotivo devem esperar até entrar na lista de um cliente automotivo como um fornecedor potencial, antes que possam prosseguir com a certificação nesta especificação.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

ISO/IEC 27001 Segurança da Informação



A informação é crítica para a operação e talvez igualmente o seja para a sobrevivência de sua organização. Ser certificado pela ISO/IEC 27001 ajudará você a gerenciar e proteger os valiosos ativos da informação.

A ISO/IEC 27001 é a única norma internacional auditável que define os requisitos para um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI). A norma é designada para assegurar a seleção de controles de segurança adequados e proporcionais.

Ela ajuda sua empresa a proteger seus ativos da informação e dar confiança para todas as partes interessadas, especialmente seus clientes. A norma adota uma abordagem de processo para o estabelecimento, implementação, operação, monitoramento, revisão, manutenção e melhoria de seu SGSI.

A ISO/IEC 27001 é aplicável para qualquer organização, grande ou pequena, em qualquer setor ou parte do mundo. A norma é especialmente aplicável onde a proteção da informação é crítica, assim como finanças, saúde, setores público e de TI.A ISO/IEC 27001 é também altamente eficaz para organizações que gerenciam informação em nome de terceiros, assim como companhias terceirizadas de TI: Ela pode ser usada para garantir a seus clientes que suas informações estão sendo protegidas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

GHGEV - Verificação de Emissões de Gases do Efeito Estufa



A mudança climática é provavelmente o desafio mais significativo do século XXI. Na medida em que as questões relacionadas ao aquecimento global estão mais presentes na sociedade, as organizações disponibilizam publicamente dados sobre os seus desempenhos em termos de emissões para atender aos requisitos legais, como no caso de alguns países europeus, ou para demonstrar credibilidade aos acionistas e outras partes interessadas.

Geralmente as organizações apresentam suas informações sobre emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em documentos oficiais, tais como relatórios específicos sobre o assunto ou em relatórios de sustentabilidade corporativos.

A verificação de inventários de GEE trata-se de uma avaliação objetiva da exatidão e integridade das informações reportadas e da conformidade destas informações com princípios de contabilização e elaboração de relatórios de GEE pré estabelecidos, que fornece dados importantes para a redução de GEE e como conseqüência, para o SGA da organização.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

AS9100, AS9110, AS9120 Aeroespacial



Qualidade e confiabilidade são fatores críticos para a indústria aeroespacial. Em um ambiente onde os erros ou falhas de produtos ou serviços podem ser fatais, a operação eficaz de um sistema de gestão da qualidade tem um papel essencial na redução de riscos e provisão de uma estrutura confiável para organizações que fornecem um produto ou serviço.

Sistemas de gestão da qualidade tem sido utilizados na indústria aeroespacial por muitos anos. Os esforços dos membros da indústria aeroespacial para estabelecer um único Sistema de Gestão da Qualidade resultaram nas Normas AS9100, 9110 e 9120. Elas são usadas e apoiadas pelas companhias aeroespaciais líderes no mundo, como também através de parcerias com suas cadeias de fornecedores.

AS9100 – Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade para Projeto e/ou Manufatura de Produtos Aeroespaciais.
AS9110 - Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade para Organizações de manutenção, reparos e inspeção de peças aeroespaciais
AS9120 - Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade para armazenamento e distribuição de peças aeroespaciais

As Normas Aeroespaciais são uma série de Normas específicas baseadas na ISO 9001 e desenvolvidas pelo grupo internacional da qualidade aeroespacial - International Aerospace Quality Group (IAQG) para fornecer consistência internacional e tratar de requisitos específicos regulatórios, de segurança e confiabilidade obrigatórios para o setor aeroespacial.

domingo, 7 de julho de 2013

OHSAS 18001 Saúde e segurança ocupacional



Muitas organizações estão implementando um Sistema de Gestão de Saúde e de Segurança Ocupacional (SGSSO) como parte de sua estratégia de gestão de riscos para lidar com mudanças na legislação e proteger seus colaboradores.

Um SGSSO promove um ambiente de trabalho seguro e saudável através de uma estrutura que permite à sua organização identificar e controlar consistentemente seus riscos à saúde e segurança, reduzir o potencial de acidentes, auxiliar na conformidade legislativa e melhorar o desempenho geral.

A OHSAS 18001 é uma especificação de auditoria internacionalmente reconhecida para sistemas de gestão de saúde ocupacional e segurança. Foi desenvolvida por um conjunto de organismos comerciais líderes, organismos internacionais de normas e certificação com foco em uma lacuna para a qual não existe uma norma internacional certificável por organismos certificadores.

A OHSAS 18001 foi desenvolvida com compatibilidade com a ISO 9001 e a ISO 14001, para ajudar a sua organização a cumprir com suas obrigações de saúde e segurança de um modo eficiente.

sábado, 6 de julho de 2013

Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade - SASSMAQ

O Programa SASSMAQ - Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade foi desenvolvido pela Abiquim - Associação Brasileira das Indústrias Químicas - aplicado ao serviço de logística para produtos químicos e objetiva aperfeiçoar o processo de avaliação destas empresas de forma que atendam aos padrões técnicos desejados pela indústria química, de forma a reduzir ao mínimo os riscos provenientes nas operações de transporte e distribuição.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP-H



O que é PBQP-H



O Governo Federal criou o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), com o intuito de organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva, criado em 1991, tem como finalidade difundir os novos conceitos de qualidade, gestão e organização da produção, indispensáveis à modernização e competitividade das empresas brasileiras. O Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat - PBQP-H tem como objetivo avaliar a conformidade de Sistemas de Gestão da Qualidade em níveis adequados às características específicas das empresas do setor de serviços e obras atuantes na Construção Civil, visando contribuir para a evolução da qualidade no setor.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Certificação de Brinquedos



A portaria 321/2009 foi publicada em 29 de outubro de 2009, e é compulsória, ou seja, obrigatória. Tem como objetivo minimizar a possibilidade de ocorrerem acidentes de consumo que coloquem em risco a saúde e segurança das crianças. Os produtos são avaliados de acordo com os requisitos dos seguintes documentos:



• NM 300:2002 - Segurança do Brinquedo
• Portaria Inmetro nº 108, de 13/06/2005;
• Portaria Inmetro nº 326, de 24/08/2007; 
• Portaria Inmetro nº 376, de 05/10/2001;
• Portaria Inmetro nº 321, de 29/10/2009; 
• Portaria Inmetro nº 354, de 09/10/2008;
• Portaria Inmetro nº 179, de 16/06/2009; 
• Portaria Inmetro nº 152, de 30/04/2010;
• Portaria Inmetro nº 117, de 14/03/2011; 
• Portaria Inmetro nº 369, de 27/09/2007;


O IQB foi instituído pelo setor de brinquedos em 1992, como Instituto da Qualidade do  Brinquedo, com a meta de promover um mercado qualitativo, realizando a certificação de brinquedos de acordo com a norma brasileira ABNT EB 2082 (antiga denominação da Norma 11.786). Neste mesmo ano, a certificação de brinquedos tornou-se compulsória pela portaria 47, de 13.03.1992, do Inmetro.

Desde então, beneficia o setor de brinquedos, atestando ao consumidor que a empresa é cuidadosa na fabricação de seus produtos, seguindo as normas obrigatórias de segurança. Em 1997, o IQB inicia uma nova trajetória, expandindo sua área de atuação a produtos de puericultura (mamadeira, chupeta, berço, cadeira alta e carrinho de bebê), artigos para festa e brinquedos para playground, alterando, então, sua denominação para: IQB - Instituto da Qualidade do Brinquedo e Artigos Infantis.
Com sua experiência na certificação, o IQB é acreditado e para oferecer a outros setores os serviços de certificação, atendendo ao mercado de colchões, colchonetes, tecidos para revestimento de colchões e móveis escolares, passando a se chamar, a partir de 2003: IQB - Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O que é consumo consciente?



A humanidade já consome 30% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Não é preciso dizer que esta situação certamente ameaçará a vida no planeta, inclusive da própria humanidade.

A melhor maneira de mudar isso é a partir das escolhas de consumo.

Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em você mesmo. Ao ter consciência desses impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, desta forma contribuindo com seu poder de escolha para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente. Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.

O consumo consciente é uma questão de hábito: pequenas mudanças em nosso dia-a-dia têm grande impacto no futuro. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.

E você?É um consumidor consciente?


Saiba mais em:

terça-feira, 2 de julho de 2013

Reciclagem de Lixo Eletrônico



A Oi e a empresa Descarte Certo – do Grupo Ambipar – anunciaram, na última quinta-feira (18), o lançamento de uma nova unidade de manufatura reversa em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Esta é a segunda fábrica inaugurada pelas duas empresas, que fecharam no final do ano passado parceria estratégica para a implantação de um parque industrial de manufatura reversa no Brasil.

No total, a empresa de telefonia financiará a construção e ampliação de seis fábricas de reciclagem no país. Em contrapartida, a Descarte Certo prestará serviços de coleta, manufatura reversa e destinação final de resíduos produzidos pela Oi e seus fornecedores, clientes e colaboradores.

A coleta dos resíduos em lojas e franquias de telefonia móvel teve início em fevereiro deste ano. O projeto conta com o financiamento total de R$ 16 milhões ao longo de seis anos, fornecidos pelas duas empresas.

O investimento na unidade de Novo Hamburgo será de R$ 2 milhões. A fábrica, por sua vez, terá capacidade de processamento de 150 toneladas/ mês, chegando a 1.800 toneladas por ano, o suficiente para atender mais de 10% da geração de resíduos eletroeletrônicos na região sul do país prevista para 2013. Além disso, o projeto deverá gerar mil empregos diretos e indiretos.

“Com a inauguração desta unidade no Rio Grande do Sul, a Oi está dando continuidade ao processo, iniciado ano passado, de instalação de fábricas para reciclagem de lixo eletroeletrônico nas cinco regiões do país. Com essa iniciativa, a Oi reforça seu compromisso socioambiental com o país e se posiciona na vanguarda do setor de telecom em relação ao gerenciamento dos resíduos da atividade produtiva”, explicou Bayard Gontijo, diretor de Tesouraria e Relações com Investidores da Oi.

Para Lucio Di Domenico, diretor-presidente da Descarte Certo, “A região sul é responsável por mais de 16% do consumo de eletroeletrônicos no país. Além dos ganhos em sinergia operacional e otimização de custos, esta nova unidade estará equipada com processos fabris e tecnologia de ponta”.

Além da unidade em Novo Hamburgo, as duas empresas já contam com outra em Americana, em São Paulo, que passa por um processo de ampliação. As demais unidades serão instaladas no Amazonas, em Goiás, no Rio de Janeiro e na região Nordeste. A localização foi definida com base no mapa de consumo, com o objetivo de reduzir o custo ambiental e financeiro. Ao todo, as fábricas vão gerar cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos. A capacidade de processamento total será de 1.200 toneladas de resíduos por mês, praticamente dobrando a capacidade instalada para processamento de lixo eletroeletrônico atual no país.

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC



Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), ou em Inglês Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) é um sistema de gestão de segurança alimentar. O sistema baseia-se em analisar as diversas etapas da produção de alimentos, analisando os perigos potenciais à saúde dos consumidores, determinando medidas preventivas para controlar esses perigos através de pontos críticos de controle. Atualmente, um sistema de APPCC pode ser certificado pela ISO 22000.



Um dos principais problemas relacionado ao processamento de alimentos é a segurança alimentar, ou seja, o controle de perigos de contaminação dos alimentos devido a perigos físicos, químicos ou microbiológicos. Estes podem ocorrer durante todas as fases do processo, desde a recepção de matérias primas, durante o seu armazenamento, na preparação e por fim na confecção do produto final que chega ao consumidor. O APPCC é uma técnica usada na análise de potenciais perigos das operações, identificando onde estes podem ocorrer e decidindo quais os críticos para a segurança, os chamados pontos críticos de controlo (PCC). Da identificação das operações críticas, são definidos os pontos de controlo críticos e são definidas as ações a tomar. Mantendo estes pontos sob controlo garante-se a conformidade dos produtos produzidos.

Empresas que se encontram em fase de implementação do seu Sistema de Garantia da Qualidade verificam que a ISO 9000 fornece uma excelente base para muitas iniciativas e que o HACCP encaixa-se particularmente bem neste modelo. Após a identificação dos pontos críticos de controle (pelo HACCP), a sua monitorização e controlo é garantido pela ISO 9000. Como se complementam, a ISO 9000 e o HACCP devem ser usados em conjunto e são fundamentais para a evolução do negócio.

Qualquer estudo de HACCP pode ser facilmente documentado em qualquer sistema de qualidade, uma vez que as actividades da qualidade devem ser planeadas e definidas de forma a garantir que os resultados estão de acordo com os requisitos especificados – Planos da Qualidade. Um exemplo de plano da qualidade pode ser um plano integrado de segurança alimentar coerente (HACCP) que pode ser preparado de diferentes formas por exemplo, como fluxograma ou especificações de análise de risco.

Uma vez que nos referimos à indústria de restauração a fase inicial do processo começa com a aquisição das matérias primas e consequentemente com a selecção, qualificação e avaliação dos Fornecedores. O nível de controlo que a Empresa pretende exercer aos seus Fornecedores vai depender da natureza e intenção da utilização do material. As matérias primas utilizadas na confecção do produto final deve ter um controlo apertado – determinando desta forma os pontos de controlo críticos (CCP´s) no programa de análise de risco.

Durante o processo de confecção, definido pelo controlo do processo abrange-se não só as matérias primas, como manuseadores, equipamentos, instalações e embalagens. Devem ser considerados os riscos provenientes de contaminações cruzadas relativas a matérias primas, embalagens e produtos e devem ser instalados sistemas para redução desses riscos (este sistema deve fazer parte do programa de HACCP).

Relativamente a processos especiais - processos em que os resultados não podem ser totalmente verificados pelas inspecções e testes ao produto, com uma análise de risco adequada e um controlo efectivo é provável que esta área fique bem controlada.

Um dos pontos críticos de controlo na restauração refere-se ao manuseamento, armazenamento, embalagem, preservação e expedição. Deve haver garantia que o produto e matérias são manuseadas, armazenadas, embaladas, preservadas e expedidas de acordo com condições que garantam a qualidade especificada.

Como factores de controlo devem ser considerados, os materiais de embalagem, as temperaturas de armazenamento, uma eficaz rotação de stocks e o ambiente das instalações.

Manuseadores Relativamente aos manuseadores deve-lhes ser fornecida roupa de trabalho adequada (casacos, botas, chapéus, etc.) e formação apropriada em práticas de higiene e nos processos devendo estes ter conhecimento das instruções, normas, especificações, legislação aplicável (ou outros). É indispensável avaliar a sua higiene pessoal e ser efetuado o controle da saúde (quer definido pela legislação quer especificados noutro documento).

Instalações Deve estar definida a concepção higiénica das instalações assim como os requisitos para os processos de limpeza.

Equipamento O equipamento deve ter a manutenção adequada, e quando aplicável verificados e/ou calibrados para assegurar que se mantêm capazes de operar de acordo com os requisitos especificados Devem ser considerados todos os equipamentos de inspecção, medição e ensaio cujo resultado possa afectar a qualidade do produto final. Na restauração o equipamento de medição de temperaturas é crítico. Todas as calibrações devem ser rastreadas a padrões internacionais (sempre que aplicável).

O plano da qualidade deve identificar os pontos de controlo para inspeções e Ensaios a matérias primas e embalagem em curso e finais. A análise de risco (HACCP) pode ser usada para identificar os pontos de controlo.

Após execução das inspecções e ensaios os problemas detectados devem ser identificados, deve estar definido método de identificação do estado de inspecção para prevenir a utilização inadvertida. Como exemplo de identificações: Passou/Falhou Aceite/Recusado, Aguarda Inspecção que marquem de forma clara o produto.

Sempre que for detectado um produto não conforme, identificado pelas inspeções, reclamações de Clientes ou auditorias da qualidade internas, o sistema da qualidade deve prevenir a utilização inadvertida desses produtos até que seja tomada uma decisão de como lidar com eles. Deve ser feita a rastreabilidade do lote desse produto de forma a possibilitar a segregação de potenciais produtos não conformes. É sempre preferível encontrar os problemas antes dos Clientes e desta forma é indispensável a implementação eficaz do programa de HACCP e a sua monitorização.

Uma vez que um problema é identificado, há a necessidade de não apenas corrigir a situação de imediato como também identificar, quando possível, as causas. Uma vez que tenham sido identificadas, devem ser tomadas ações para evitar novas ocorrências. As ações corretivas devem ser endereçadas à área responsável, como exemplo auditorias de higiene e  análises microbiológicas. Quando apropriado a utilização de técnicas de análise de risco devem ser aplicadas para preencher todos os aspectos preventivos da norma.

As auditorias da qualidade internas são de extrema importância para a Empresa uma vez que fornecem informação preciosa para melhorar o negócio. As auditorias podem também identificar situações de melhores práticas e podem ser estendidas para cobrir outras áreas tais como higiene, limpeza e segurança.

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Os 3R´s da Sustentabilidade


Os 3 Rs da sustentabilidade (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), são ações práticas que visam estabelecer uma relação mais harmônica entre consumidor e Meio Ambiente. Adotando estas práticas, é possível diminuir o custo de vida (reduzir gastos, economizar), além de favorecer o desenvolvimento sustentável (desenvolvimento econômico com respeito e proteção ao meio ambiente). 



Reduzir

Se prestarmos atenção nas compras que realizamos no cotidiano e nos serviços que contratamos, perceberemos que adquirimos muitas coisas que não precisamos ou que usamos poucas vezes. Portanto, reduzir significa comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para evitar desperdícios. O consumo consciente é importante não só para o bom funcionamento das finanças domésticas como também para o Meio Ambiente.

Ações práticas para reduzir:

- Uso racional da água: não desperdiçar, tomar banhos curtos, não usar água para lavar a calçada, fechar a torneira quando estiver escovando os dentes, não deixar que ocorra vazamentos na rede de águas, etc.

- Economia de energia: usar aquecimento solar nas casas, apagar as lâmpadas de cômodos desocupados, usar lâmpadas fluorescentes, usar o chuveiro elétrico para banhos curtos, etc.

- Economia de combustíveis: fazer percursos curtos a pé ou de bicicleta. Gera economia, faz bem para a saúde e ajuda e diminuir a poluição do ar.



Reutilizar

Jogamos muitas coisas no lixo que poderiam ser reutilizadas para outros fins. Reutilizando, geramos uma boa economia doméstica, além de estarmos colaborando para o desenvolvimento sustentável do planeta. Isto ocorre, pois tudo que é fabricado necessita do uso de energia e matéria-prima. Ao jogarmos algo no lixo, estamos também desperdiçando a energia que foi usada na fabricação, o combustível usado no transporte e a matéria prima empregada. Sem contar que, se este objeto não for descartado de forma correta, ele poderá poluir o meio ambiente.

Vale lembrar que a doação também pode ser uma boa alternativa, pois outra pessoa que necessita pode utilizar aquele objetivo que você não quer mais.

Ações práticas para reutilizar:

- Uma roupa rasgada pode ser costurada ou ser transformada em outra peça (uma calça pode virar uma bermuda, por exemplo).

- Computadores, impressoras e monitores podem ser doados para entidades sociais que vão utilizá-los com pessoas carentes.

- Potes e garrafas de plástico podem ser transformados em vasos de plantas.

- Folhas de papel com impressão em apenas um lado podem ser transformados em papel de rascunho, ao usar o lado em branco.

- Um móvel (armário, sofá, guarda-roupa, estante, escrivaninha, mesa, cadeira, etc) quebrado não precisa ir parar no lixo. Eles podem ser concertados ou doados.

- A água usada para lavar roupa pode ser reutilizada para lavar o quintal.

- Com criatividade e embalagens, palitos e potes de plástico é possível criar vários brinquedos interessantes.



Reciclar

A reciclagem é quase uma obrigação nos dias de hoje. O primeiro passo é separar o lixo reciclável (plástico, metais, vidro, papel) do lixo orgânico. O reciclável deve ser encaminhado para empresas ou cooperativas de trabalhadores de reciclagem, pois serão transformados novamente em matéria-prima para voltar ao ciclo produtivo. Além de gerar renda e emprego para pessoas que trabalham com reciclagem, é uma atitude que alivia o Meio Ambiente de resíduos que vão levar anos ou séculos para serem decompostos.

Ações práticas para reciclar:

- Separar em casa o lixo orgânico do lixo reciclável. Este último deve ser encaminhado para pessoas que trabalham com reciclagem ou empresas recicladoras.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

NR35 - Trabalho em Altura

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.


NR34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval

A finalidade é estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção á segurança, á saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval.


NR33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados

Estabelece os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.


NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde

Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção á segurança e á saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência á saúde em geral.


NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura

Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tomar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.


NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviários

Esta norma regulamentadora tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários.

Aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira nacional, bem como ás de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT nº 147 - Normas Mínimas para Marinha Mercante, utilizadas no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas embarcações  utilizadas na prestação de serviços.


NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bodo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retro portuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado.


NR28 - Fiscalização e Penalidades

Toda norma regulamentadora possui uma gradação de multas para cada item das normas. Estas gradações são divididas por número de empregados, risco na segurança e risco em medicina do trabalho.

O agente da fiscalização, baseado em critérios técnicos, autua o estabelecimento, faz a notificação, concede prazo para a regularização e/ou defesa.

Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao risco á saúde e á integridade física do trabalhador propõe á autoridade regional a imediata interdição do estabelecimento.


NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do Trabalho e Emprego

Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado atráves das DRT´s regionais.


NR26 - Sinalização de Segurança

Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção, evitando distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos.


NR25 - Resíduos Industriais

Tratam da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do césio em Goiás. Remete ás disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.


NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho

Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que o próprio nome contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver, a observância desta norma. Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria se existe algum item sobre o assunto.


NR23 - Proteção Contra Incêndios

Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e equipamentos. As empresas devem observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre o assunto.


NR22 - Trabalhos Subterrâneos

Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral.

Nesses trabalhos, é necessário ter um médico especialista em condições hiperbáricas. Esta atividade possui várias outras legislações complementares.


NR21 - Trabalho a céu aberto

Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.).


NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

Define os parâmetros para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis.


NR19 - Explosivos

Determina parâmetros para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos.


NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT

São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança.

O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos Ambientais.

Resume-se no elenco de providências a serem executadas, em função do cronograma de uma obra, levando-se em conta os riscos de acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas medidas de segurança.


NR17 - Ergonomia

Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho ás características psicofisiológicas, máquinas, ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações, processamento, tomada de decisões, organização e consequências do trabalho.

Observe-se as LER - Lesões por Esforços Repetitivos, hoje denominadas DORT - Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho constituem o principal grupo de problemas à saúde, reconhecidas pela sua relação laboral. O termo DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de doenças profissionais da Previdência.




NR16 - Atividades e Operações Perigosas

São as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos e Inflamáveis. O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de ratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

NR15 - Atividades e Operações Insalubres

Considerada atividade insalubre quando ocorre  além dos limites de tolerância, isto é intensidade, natureza e tempo de exposição ao agente, que não causará dano á saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são considerados os agentes: Ruído contínuo ou intermitente; Ruído de Impacto; Tolerância para Exposição ao Calor; Radiações Ionizantes e não ionizantes; Trabalho sob condições hiperbáricas, Frio, Umidade, Vibrações, Agente biológicos, Agentes Químicos e Poeiras Minerais.

A NR15 nos dá parâmetros para identificar os limites que o trabalhador pode ficar exposto a agentes que podem ser nocivos a sua saúde. Este fato depende de perícia, a cargo do médico ou do engenheiro do trabalho, devidamente credenciado aos órgãos competentes de sua classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:


  • 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
  • 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
  • 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.



quarta-feira, 26 de junho de 2013

NR14 - Fornos

Define os parâmetros para a instalação de fornos; cuidados com gases, chamas, líquidos. Devem-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.


NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão

São de competência do engenheiro especializado nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão.

Norma que exige treinamento específico para seus operadores, contendo várias classificações e categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco.


NR12 - Máquinas e Equipamentos

Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e parada das máquinas e equipamentos.

Contém Anexos para o uso de motosseras, cilindros de massa. etc.

As empresas devem observar a Conservação Coletiva para Melhoria das Condições de Trabalho em Prensas e Equipamentos Similares, Injetoras de Plásticos e Tratamento Galvânico de Superfícies na Indústrias Metalúrgicas.


NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

Destina-se à Operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras.


NR10 - Instalações e Serviços de Eletricidade

Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários.

Esta norma encontra-se sob consulta pública para a sua revisão.