A Oi e a empresa Descarte Certo – do Grupo Ambipar – anunciaram, na última quinta-feira (18), o lançamento de uma nova unidade de manufatura reversa em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Esta é a segunda fábrica inaugurada pelas duas empresas, que fecharam no final do ano passado parceria estratégica para a implantação de um parque industrial de manufatura reversa no Brasil.
No total, a empresa de telefonia financiará a construção e ampliação de seis fábricas de reciclagem no país. Em contrapartida, a Descarte Certo prestará serviços de coleta, manufatura reversa e destinação final de resíduos produzidos pela Oi e seus fornecedores, clientes e colaboradores.
A coleta dos resíduos em lojas e franquias de telefonia móvel teve início em fevereiro deste ano. O projeto conta com o financiamento total de R$ 16 milhões ao longo de seis anos, fornecidos pelas duas empresas.
O investimento na unidade de Novo Hamburgo será de R$ 2 milhões. A fábrica, por sua vez, terá capacidade de processamento de 150 toneladas/ mês, chegando a 1.800 toneladas por ano, o suficiente para atender mais de 10% da geração de resíduos eletroeletrônicos na região sul do país prevista para 2013. Além disso, o projeto deverá gerar mil empregos diretos e indiretos.
“Com a inauguração desta unidade no Rio Grande do Sul, a Oi está dando continuidade ao processo, iniciado ano passado, de instalação de fábricas para reciclagem de lixo eletroeletrônico nas cinco regiões do país. Com essa iniciativa, a Oi reforça seu compromisso socioambiental com o país e se posiciona na vanguarda do setor de telecom em relação ao gerenciamento dos resíduos da atividade produtiva”, explicou Bayard Gontijo, diretor de Tesouraria e Relações com Investidores da Oi.
Para Lucio Di Domenico, diretor-presidente da Descarte Certo, “A região sul é responsável por mais de 16% do consumo de eletroeletrônicos no país. Além dos ganhos em sinergia operacional e otimização de custos, esta nova unidade estará equipada com processos fabris e tecnologia de ponta”.
Além da unidade em Novo Hamburgo, as duas empresas já contam com outra em Americana, em São Paulo, que passa por um processo de ampliação. As demais unidades serão instaladas no Amazonas, em Goiás, no Rio de Janeiro e na região Nordeste. A localização foi definida com base no mapa de consumo, com o objetivo de reduzir o custo ambiental e financeiro. Ao todo, as fábricas vão gerar cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos. A capacidade de processamento total será de 1.200 toneladas de resíduos por mês, praticamente dobrando a capacidade instalada para processamento de lixo eletroeletrônico atual no país.
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